“Neste mundo de faladores, [. . .] é pensadora e fazedora. Não diz muita coisa, a não ser que alguém pergunte, o que pouca gente faz. Quando fala, dá a impressão de ser uma espécie de alienígena que vê a paisagem das idéias e experiências humanas de modo diferente de todas as outras pessoas.
O que acontece é que as coisas que el[a] diz causam um certo desconforto em um mundo onde a maioria das pessoas prefere escutar o que está acostumada a ouvir, o que freqüentemente não é grande coisa. Os que [a] conhecem geralmente gostam muito de [. . .], desde que el[a] mantenha guardados seus pensamentos. Porque as coisas que [. . .] diz nem sempre deixam as pessoas muito satisfeitas com elas mesmas.
Uma vez [. . .] me contou que quando era jovem costumava se abrir com mais liberdade, mas admitiu que a maior parte dessas conversas era um mecanismo de sobrevivência para encobrir suas feridas. Freqüentemente acabava derramando a dor sobre quem estivesse por perto. Disse que tinha prazer em apontar as falhas das pessoas e humilhá-las para manter seu sentimento de falso poder e controle. Nada muito elogiável.
Pequenas gotas de sarcasmo escorrem às vezes pelas rachaduras de seu reservatório, como dardos cortantes cheios de veneno.
Assim como a maior parte das nossas feridas tem origem em nossos relacionamentos, o mesmo acontece com as curas, e sei que quem olha de fora não percebe essa bênção.
Os últimos anos foram... como é que posso dizer... notavelmente peculiares. [. . .] mudou: agora está ainda mais diferente e especial.
Os dias de hoje são muito diferentes de há sete ou oito anos, quando a Grande Tristeza entrou em sua vida e el[a] quase parou de falar. [...] acordo mútuo não verbalizado.
Basta dizer que estes últimos anos parecem ter devolvido a vida de [. . .] e tirado o fardo da Grande Tristeza. O que aconteceu há três anos mudou totalmente a melodia de sua vida e é uma canção que mal posso esperar para tocar.
‘Se você odiar esta história, desculpe, ela não foi escrita para você.’ Mas eu quero acrescentar: afinal, talvez tenha sido.”
O que acontece é que as coisas que el[a] diz causam um certo desconforto em um mundo onde a maioria das pessoas prefere escutar o que está acostumada a ouvir, o que freqüentemente não é grande coisa. Os que [a] conhecem geralmente gostam muito de [. . .], desde que el[a] mantenha guardados seus pensamentos. Porque as coisas que [. . .] diz nem sempre deixam as pessoas muito satisfeitas com elas mesmas.
Uma vez [. . .] me contou que quando era jovem costumava se abrir com mais liberdade, mas admitiu que a maior parte dessas conversas era um mecanismo de sobrevivência para encobrir suas feridas. Freqüentemente acabava derramando a dor sobre quem estivesse por perto. Disse que tinha prazer em apontar as falhas das pessoas e humilhá-las para manter seu sentimento de falso poder e controle. Nada muito elogiável.
Pequenas gotas de sarcasmo escorrem às vezes pelas rachaduras de seu reservatório, como dardos cortantes cheios de veneno.
Assim como a maior parte das nossas feridas tem origem em nossos relacionamentos, o mesmo acontece com as curas, e sei que quem olha de fora não percebe essa bênção.
Os últimos anos foram... como é que posso dizer... notavelmente peculiares. [. . .] mudou: agora está ainda mais diferente e especial.
Os dias de hoje são muito diferentes de há sete ou oito anos, quando a Grande Tristeza entrou em sua vida e el[a] quase parou de falar. [...] acordo mútuo não verbalizado.
Basta dizer que estes últimos anos parecem ter devolvido a vida de [. . .] e tirado o fardo da Grande Tristeza. O que aconteceu há três anos mudou totalmente a melodia de sua vida e é uma canção que mal posso esperar para tocar.
‘Se você odiar esta história, desculpe, ela não foi escrita para você.’ Mas eu quero acrescentar: afinal, talvez tenha sido.”
(W. Young)