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domingo, 14 de junho de 2009

Divã: nacional, bom e barato


Divã.
Consultório. Divã. Lopes. Médico. Monólogo.

Divã. Casamento. Marido. Divã. Filhos. Esposa.

Rotina. Divã. Amiga. Crise. Mãe. Saudades.

Pai. Traição. Divã. Sexo. Nua. Chuva.

Divã. Drogas. Polícia. Divórcio. Divã. Balada. Banheiro.

Cabelo. Divã. Cabeleireiro. Repica. Mudança. Divã.

Divã. Morte. Tristeza. Felicidade. Divã. Lopes.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Jeremias, Profeta da Chuva

Olá, galera,

fui nesse Dia dos Namorados [:)] ver o espetáculo Jeremias, Profeta da Chuva que trata do povo sertanejo que, através da fé, tentam "amenizar" a fome , a escasses e desemprego.

Achei bastante interessante assistir nessa época do ano, em junho, pois a peça traz personagens e cenas típicas do nordeste brasileiro: a feira livre, o forró, os problemas com a lavoura e a pecuária, encenação com bonecos, profetas, repentistas e as rezadeiras, que dão um show a cantarolar as orações nordestinas.


Retoma tbm a história de vida de Jeremias, o profeta que anunciou a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor, isso por meio de um ambiente sertanejo o qual percebi que é ao mesmo tempo real, imaginário e místico.

Adorei a peça e recomendo a vocês.

O ingresso é R$ 20,00 a inteira, às 20h, de sexta a domingo. E vai até 16 de agosto.


A minha autencidade de ser é não mentir
para mim mesmo. Será mais sábia a minha decisão de manter minha consciência limpa e tranquila, do que me preocupar com o que pensam, porque o pensam não é problema meu.


*apimentando as más línguas!!!

Não é assim (Fátima Sekai)*


Não tem porquê
A sociedade é quem cria
A polícia é quem manda
O povo oprimido nas favelas é quem move

E você,
Vê tudo de sua tevê
Vê e não sabe viver
Nem criar um cordão sanitário
Para impedir os limpos e certos da CPI de 2001

Não é assim
Tem que reagir
Temos que nos unir
Para atingir
A vitória e seguir
A felicidade que se quis

E eu,
Estou aqui pra mostrar
A minha realidade
Para você e todo mundo parar

Pra pensar
O que será do futuro
Que sonhamos no passado
E destruímos no presente?
Não me siga

Porque assim como você
Eu também estou sem rumo
Levando chumbo,
Cortando os pulsos

No meio dessa civilização
Eu encontrarei o infinito
E eu decidirei meu caminho

(me impuseram o infinito
Ele está: ou no norte ou no sul
Meu fim termina aqui)


*Ana Fátima dos Santos é graduada em Língua Portuguesa e Literaturas pela UNEB. É educadora, escritora, poetiza e orgnizadora do Jornal É na Raça. Estuda questões de identidade, gênero e negritude.